quarta-feira, 30 de março de 2016

Graus de perda auditiva



Nós ouvintes, estamos expostos a ter perda auditiva todos os dias, devido a muitos sons que nos cercam mas não prestamos atenção.
A surdez e a perda auditiva não tem um padrão, ela também varia em vários graus, abaixo estão duas imagens que exemplificam quais são esses graus.

                         



Disponível em: http://cronicasdasurdez.com/wp-content/uploads/2015/10/cris2.jpg
http://www.borealouvirbem.com.br/#!graus-da-perda-auditiva/dvyfh
Acesso: 31 março de 2016

                                                                        O Preconceito

 O preconceito é uma das coisas que acontece no mundo e com as pessoas com surdez geralmente a sociedade os vê como loucos, referindo-se como doidos. Os surdos são capazes de trabalhar e viver da mesma forma que os ouvintes, mais ainda existem o preconceito quanto a isto.
 Percebe-se que existe uma cultura na sociedade que considera toda pessoa surda como sendo também muda, e são chamados de surdo-mudo. Sabemos, porém, que existem surdos que são oralizados, conseguem verbalizar palavras, mesmos que não seja como os ouvintes, mais falam alguma coisa e que dar para entender muito bem e alguns sabem também fazer a leitura labial, ou seja, compreendem o que o outro está falando a partir do movimento dos lábios. 
 Outro motivo de preconceito é pensar que eles são coitadinhos e ter pena por ser surdo, isso deve deixá-los constrangido, são pessoas como todas as outras para melhoras a convivência entre surdos e ouvintes e necessário que a sociedade procure meios para se preparar e se sensibilizar para acabar com o preconceito. Muitas vezes agimos com preconceito e não notamos, quando paramos para pensar já cometemos o erro, tentamos voltar atrás e muitas vezes já é tarde. 


                                                                 O Mercado de Trabalho

 Realizou-se uma pesquisa de campo em empresas e com pessoas com surdez a respeito da aceitação no mercado de trabalho foram envolvidos gerentes de empresas, funcionários ouvintes e funcionários surdos, com o objetivo de verifica meio que venha facilita o desenvolvimento e capacitação dos surdos para com a empresa. Buscando descobrir através deles motivos e resultados para que venha a melhorar o contato, a aceitação e tenta fazer por onde o preconceito acabe.
 Nota-se que a quantidade de surdos hoje estar crescendo e são poucos os que têm uma função no mercado de trabalho e oportunidade para desenvolver suas habilidades, ainda há muito o que se fazer para que as pessoas com surdez tenham espaço e oportunidade no mercado de trabalho.
 A FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) tem se preocupado com a população surda e tem aberto várias oportunidades de trabalho para os mesmos, procurando alcançar resultados que favoreça a todos, providenciando meios de contratação e auxiliando na adaptação dos funcionários tanto os ouvintes como os próprios surdos.


                                                                                Inclusão no Mercado de Trabalho

 Quanto à inclusão no mercado de trabalho, é necessário assegurar condições de interação das pessoas com deficiência com os demais funcionários da empresa e com todos os parceiros e clientes com os quais lhes caiba manter relacionamento. Não se trata, portanto, somente de contratar pessoas com deficiência, mas também de oferecer as possibilidades para que possam desenvolver seus talentos e permanecer na empresa, atendendo aos critérios de desempenho previamente estabelecidos.
 Apesar das empresas contratas trabalhadores com surdez, eles não confiam nas influencias para um cargo mais elevado julgando a falta de comunicação com os ouvintes, para as empresas um chefe de cargo surdo e custo alto, pois necessita de um interprete sempre ao lado, o que significa contratos mais funcionários. Em uma empresa que se trabalha com maquinas que fez barulhos eles dizem que o surdo corre riscos de acidente, e que não são capazes de produzir igual ao ouvinte.
 Apesar das empresas contratas trabalhadores com surdez, eles não confiam nas influencias para um cargo mais elevado julgando a falta de comunicação com os ouvintes, para as empresas um chefe de cargo surdo e custo alto, pois necessita de um interprete sempre ao lado, o que significa contratos mais funcionários. Em uma empresa que se trabalha com maquinas que fez barulhos eles dizem que o surdo corre riscos de acidente, e que não são capazes de produzir igual ao ouvinte.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-aceitacao-do-deficiente-auditivo-no-mercado-de-trabalho/71223/#ixzz44P8sjzhp

                                                  A inclusão de surdos nas escolas.


 A inclusão dos alunos surdos no ensino regular ainda causa controvérsia. Alguns acreditam que esses estudantes devem frequentar as escolas especializadas (escolas para surdos) até o final do ensino fundamental, para serem plenamente alfabetizados em Libras e em Língua Portuguesa. Outros preferem que eles sejam encaminhados para as escolas regulares em sistema de inclusão, tendo o convívio com os alunos ouvintes.
 Percebe-se que a cada ano crescem as matrículas de alunos com algum tipo de deficiência (inclusive surdez) nas classes do ensino regular. É preciso que essa inclusão seja eficaz e assegure a aprendizagem.
 Acredita-se que em algumas instituições as condições mínimas de acesso e permanência já existam, porém, num país com tantos contrastes, sabemos que uma porcentagem significativa ainda não se preparou para receber esses alunos. As mudanças precisam considerar principalmente a diferença linguística.

 Os professores, sem exceção, devem aceitar as diferenças individuais de cada criança. Não há mais espaço para preconceito e desinformação, abandonando a ideia de que a criança surda não é capaz de aprender porque não oraliza como as demais.
 Os alunos surdos são plenamente capazes, se dadas as condições ideias para sua aprendizagem. A questão do uso de uma língua de sinais não pode ser um entrave para sua escolarização e formação de cidadão.


 Alguns itens são indispensáveis para o desenvolvimento e a aprendizagem:

- Capacitação dos professores: apropriando-se de métodos e técnicas adequadas para realizar um bom trabalho.
- Elaboração de currículo que atenda as especificidades desses alunos
- Acompanhamento do aluno, do trabalho pedagógico, participação da família e equipe multidisciplinar como: psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo
- Contratação de profissionais como: intérprete de Libras, professor itinerante.
- Criação de cursos de Libras.



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/41292/processo-de-inclusao-de-surdos#ixzz44P69dw5h

quinta-feira, 24 de março de 2016

Videos de vocabulários em libras

É de grande importância para todos aqueles que tem o desejo de ensinar conseguir se comunicar de maneira clara , dessa forma para ajudar coloco a disposição de todos um vídeo que nos
introduz ao vocabulário de libras
Bom aprendizado

terça-feira, 22 de março de 2016

Vídeos interessantes

Hoje irei postar 2 vídeos que eu achei muito interessantes e gostaria de compartilhar, o primeiro é da artista surda Christiane Sun Kim, onde em seus trabalhos ela tenta transformar o som em um elemento visual (vídeo em inglês).


E o outro vídeo é uma breve história dos surdos no Brasil. 



Espero que tenham gostado!

domingo, 20 de março de 2016

Você Sabia?!




Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/301881981253766771/


A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a segunda língua oficial do Brasil desde 2005! Isso mesmo! Ao contrário do que muitos pensam, Libras não é mímica, mas sim uma Língua de fato, completa e independente das línguas orais, que assim como as demais, possuí suas próprias regras e níveis linguísticos, tais como fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. 
Assim como nas orais-auditivas, as quais existem as palavras, na Língua de Sinais seus itens lexicais recebem o nome de sinais. 
Isto significa que, para aprender este idioma, você precisa não necessariamente saber apenas os sinais, mas também sua gramática, além disso, as expressões faciais são de suma importância para tornar efetiva a comunicação.
Ademais, a Língua de Sinais, assim como as outras, não é universal. Além de se diferir entre os países, ela tem variações até mesmo dentro de um próprio país. 
Sem contar que, o conjunto dos sinais também estão em constantes evoluções, uns mudando seu sentido, outros sendo incorporados, e ainda há aqueles que acabam sendo considerados arcaicos. 
E o mais interessante é que, se uma pessoa tem fluência em Língua Portuguesa, por exemplo, e em Libras, ela é bilíngue! Demais, não?


Dia 24 de Abril é o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais.
 

Referências:

BRAZ, Cesar. Aspectos Estruturais da Libras. Disponível em:<http://porsinais.blogspot.com.br/2013/01/aspectos-estruturais-da-libras.html> 
Acesso em: 18 de março de 2016

MOURA, R. Débora. A LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS): O NOVO IDIOMA DO CENÁRIO NACIONAL: QUEBRANDO BARREIRAS E DESVENDANDO MITOS. Disponível em: <http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/libras/debora.htm>
Acesso em: 18 de março de 2016

sábado, 12 de março de 2016

Inclusão de Surdos

Como primeira postagem do nosso blog, iremos falar sobre a inclusão dos surdos.

Ainda nos dias de hoje temos uma grande dificuldade na inclusão de surdos, tanto no mercado de trabalho, quanto em encontrar escolas bilíngues.

Empresas precisam se adaptar
"Para Iraê Cardoso (presidente da Associação de Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) de Alagoas), a maioria das organizações se preocupa apenas em cumprir a cota, sem focar na qualificação dessa mão de obra ou em intervenções que poderiam melhorar seu desempenho no trabalho. “Muitas pessoas, por desconhecimento, acham que o deficiente auditivo, por ter um auxílio do INSS, não quer trabalhar. Mas isso não é a realidade. O problema é que, muitas vezes, as vagas ofertadas são somente em balcões de supermercados ou outros cargos que não valorizam a capacidade profissional”, falou."

Formação e qualificação profissional de surdos - Jornal Futura - Canal Futura



A surdez e a inclusão escolar 

A educação inclusiva parte do princípio de que a escola comum é o lugar (de direito) de todos. De TODOS. Ali, as pessoas devem se desenvolver e aprender juntas, tendo cada uma atendidas suas necessidades específicas. Na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, isso fica muito claro também no que diz respeito à surdez. Por isso, é fundamental divulgar o que diz a Nota Técnica abaixo, da Secadi/MEC (antiga Seesp/MEC). Ela esclarece o que muita gente não sabe — ou sabe, mas faz questão de esconder para incitar cada vez mais o ódio das pessoas com surdez contra os processos de fortalecimento da inclusão escolar no país. Circula pela internet, por exemplo, um cartaz que coloca a inclusão escolar versus escola bilingue. Isso também não faz sentido, uma vez que, para ser inclusiva, a escola também é bilíngue.
Empecilhos para a inclusão
Apesar dos avanços, ainda há diversas questões que precisam ser solucionadas na área da educação para garantir a inclusão, a acessibilidade plena do aluno dentro da escola. E um dos maiores problemas é a falta de intérpretes no mercado. Muitos profissionais acabam procurando outras áreas para trabalhar.

O governo tem investido na oferta de cursos e conseguiu nos últimos anos aumentar o quadro de profissionais — atualmente existem 581 intérpretes trabalhando nas escolas do Paraná, enquanto em 2009 eram 354 (uma variação positiva de 64,12% em seis anos) —, mas ainda está longe de suprir a demanda. [...] Outro problema é a falta de preparo dos próprios professores, o que, naturalmente, causa dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos alunos surdos. A maior dificuldade na comunicação, porque às vezes, mesmo tendo o intérprete em sala, o professor não se dirige ao aluno, se dirige ao intérprete. Ele (professor) tem de fazer uso de recurso visual dentro de sala de aula, o que também vai favorecer o ouvinte. As pessoas, mesmo os professores, não tem o cuidado de aprender, conhecer, pesquisar”, critica Fabiana Ceschin Ribas da área de surdez do DEEIN.

Maiores dificuldades dos aluno

No final de 2006, um estudo feito por cinco pesquisadoras da Universidade Tuiuti do Paraná apontou que as maiores dificuldades dos estudantes surdos, segundo os professores, seriam a elaboração, compreensão e interpretação textual, a dificuldade para se entender o conteúdo e para se interagir, a falta de preparo dos professores e a falta de interesse dos próprios alunos. O estudo mostrava que as principais dificuldades citadas relacionavam-se à falta de conhecimento de estratégias para a surdez, e a falta de compreensão do surdo."Eu percebo que a maior dificuldade é ainda a questão da linguagem voltada ao português, porque nossa língua é a portuguesa e quando há a tradução acaba havendo uma deficiência no conhecimento que essa criança traz desde a infância. Muitas vezes há uma perda porque não houve estímulo", afirma Lourival Araujo Filho (diretor-auxiliar do Instituto Erasmo Pilotto).
Educação inclusiva para surdos avança no Paraná
Mesmo que de forma lenta, a educação inclusiva para surdos, um direito garantido na Constituição Federal pela lei 7.853 de 1989, tem avançado ao longo dos últimos anos no Paraná. Segundo dados do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (DEEIN), vinculado Secretaria de Educação, o Paraná conta hoje com 981 crianças surdas frequentando as classes comuns do ensino regular (contando a rede estadual e a edução de jovens e adultos), um crescimento de 171% em oito anos.
Isso prova que crianças e adolescentes com necessidades especiais têm conquistado seus direitos, embora a falta de preparo dos professores e a dificuldade que o Estado encontra na hora de contratar intérpretes ainda dificultem a inclusão plena.
[...]
Surdos e ouvintes são iguais
Para que se garanta a inclusão, é necessário também garantir que haverá comunicação. Para tanto, é preciso que tanto alunos ouvintes quanto estudantes surdos tenham conhecimentos sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a própria Língua Portuguesa, a fim de formar uma sociedade que consiga ser, de fato, inclusiva.
Em Curitiba, o Instituto Erasmo Pilotto é uma das instituições de ensino que melhor consegue atender essa diversidade. “Aqui, alunos surdos e ouvintes frequentam os mesmos espaços e convivem perfeitamente. Da mesma forma que os alunos surdos aprendem língua portuguesa, os ouvintes aprendem Libras. E isso é interessante, porque eles (ouvintes) gostam e isso gera comunicação dentro da escola. A gente não exclui. Se queremos uma sociedade igualitária, temos que pensar em todas as pessoas”, diz Lourival.
Jogo de memória auxilia no ensino e aprendizagem de Libras em Belo Horizonte (MG)

A Universidade do Estado de Minas Gerais desenvolveu, em Belo Horizonte, o projeto “Librário: Libras na escola e na vida”, finalista do prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, na categoria “Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa”.
“Um dia, conversando com uma aluna do mestrado, que era surda, perguntei o que era preciso para ampliar a cultura dos surdos. Ela me respondeu que queria que todas as pessoas soubessem a língua dos sinais. Daí nasceu nosso entendimento de que era preciso fazer algo para universalizar essa comunicação”, destacou a coordenadora do projeto no Centro de estudos de Design & Tecnologia, da UFMG, Rita Engler.

A iniciativa começou com o desenvolvimento do Librário. A ferramenta pedagógica é um jogo de memória que utiliza pares de cartas, que estampam a imagem iconográfica, o sinal da Libras e a palavra correspondente em português, para incentivar a aprendizagem da comunicação visual motora, de forma lúdica.

Além disso, a tecnologia social oferece oficinas gratuitas de noções básicas da Libras e curso para intérpretes, com ênfase na tradução e interpretação, forma grupos de estudos para promover a capacitação continuada dos profissionais da Libras e realiza encontros mensais e seminários bienais, que incluem palestras e debates sobre inclusão escolar e social e difusão da linguagem.

O trabalho valoriza e dá autonomia ao cidadão surdo, por meio da difusão da importância da língua de sinais, incentiva a formação continuada dos profissionais de Libras e da comunidade surda, propõe uma metodologia lúdica de ensino e aprendizado para o ambiente escolar e promove a interação entre surdos e ouvintes em aulas do ensino regular básico em todas as matérias da grade curricular.

Para a professora e pesquisadora do Librário, Flávia Neves de Oliveira Castro, um dos principais ganhos da Tecnologia Social é que ela reduz as diferenças e aproxima a cultura dos surdos. “Não é só o surdo que ganha, o ouvinte também é beneficiado porque ele descobre que existem muitas maneiras de se comunicar, que não é só de forma vocal e auditiva. Esse método é atrativo, o jogo conquista as pessoas, principalmente as crianças. Isso também ameniza o preconceito”.

                                          Librário: Libras na Escola e na Vida






Referências

SANCHES, Carolina. Surdos têm dificuldade de se inserir no mercado de trabalho em Alagoas. Em: < http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/03/surdos-tem-dificuldade-de-se-inserir-no-mercado-de-trabalho-em-alagoas.html> . Acesso em: 12  março 2016.

CAVALCANTE, Meire. Em: <http://inclusaoja.com.br/2011/06/02/a-surdez-a-inclusao-escolar/>.Acesso em: 12 março 2016 (adaptado).

Empecilhos para a inclusão. Em: <https://www.bemparana.com.br/noticia/388937/empecilhos-para-a-inclusao>. Acesso em: 12 março 2016.

KOWALSKI, Rodolfo Luis. Educação inclusiva para surdos aumenta no Paraná. Em: <https://www.bemparana.com.br/noticia/388940/educacao-inclusiva-para-surdos-avanca-no-parana>. Acesso em: 12 março 2016.